Um processo de reabilitação conhecido mundialmente é a prática de esportes entre pessoas com deficiência.
Inclusive, há inúmeros eventos pelo mundo com a finalidade de reunir atletas com deficiência, sendo a Paraolimpíadas, um destes.
Uma pessoa com deficiência para treinar de um ambiente específico e adaptado, assim como também de profissionais capacitados que tenham conhecimento na prática do esporte e na deficiência do atleta.

Esgrima em cadeira de rodas – Jovane Silva Guissone
Tipos de esportes praticados por pessoas com deficiência
Abaixo, listamos alguns esportes praticados por pessoas com deficiência.

- Arco e flecha: Os atletas participam de competições sentados em cadeira de rodas ou em pé.
- Atletismo: Constantemente tem sido realizada revisões sobre como proporcionar melhores condições técnicas para o desenvolvimento desta prática esportiva.
- Basquetebol sobre rodas: Este esporte é jogado por atletas paraplégicos, amputados, e atletas com sequelas de poliomielite. As regras são as mesmas que a do basquete tradicional, com pequenas adaptações.
- Bocha: É um esporte praticado por pessoas com paralisia cerebral.
- Ciclismo: São 3 as categorias de atletas que participam deste esporte: cegos com guia, paralisado cerebral e amputados.
- Handebol sobre rodas: Este esporte é jogado por atletas paraplégicos, amputados, e atletas com sequelas de poliomielite. As regras são as mesmas que a do handebol tradicional, com pequenas adaptações.
- Esgrima: É praticado por atletas em cadeira de rodas, paralisados cerebrais e amputados.
- Lawn Bowls: É parecido com a bocha, podendo ser praticado por todas as pessoas com deficiência física.
- Halterofilismo: Somente atletas do sexo masculino podem participar. Os competidores possuem algum tipo de deficiência física ou paralisia cerebral.
- Tiro ao alvo: Este esporte pode ser praticado por homens ou mulheres com deficiência física nas categorias em pé e sentado.
- Futebol: Somente atletas com paralisia cerebral competem. Há algumas modificações nas regras, como o número de jogadores, marca do pênalti e largura do gol.
- Natação: É dividido é 2 grupos: atletas com deficiência visual e deficiência física. Para este esporte, não há adaptações.
- Tênis de mesa: É igual ao esporte convencional. É jogado por pessoas com deficiência física, nas categorias feminina e masculina, individual ou por equipe. Joga-se em cadeiras de rodas ou em pé.
- Tênis: Atletas e cadeirantes jogam este esporte. Há apenas uma adaptação que é o fato da bola poder quicar duas vezes, sendo a primeira dentro da quadra. As categorias existentes são: feminino e masculino, em duplas e individual.
- Voleibol: É praticado por atletas com lesão medular e amputados em 2 categorias: em pé e sentados.
- Racquetball: É parecido com o tênis de mesa, sendo praticado por atletas com paralisia cerebral.
- Golball: É praticado por atletas com deficiência visual. A finalidade do jogo é acertar o gol do adversário com a bola sonora por meio das mãos.
- Judô: É praticado por pessoas com deficiências visuais e do sexo masculino. Algumas adaptações foram realizadas, sendo a principal a diferença de textura do tatame que indica os limites da área de competição.


Futebol de 5 – Ricardo Steinmetz Alves (Ricardinho)
Esportes Paralímpicos
Nem todos os esportes acima citados são paraolímpicos. Conforme informações contidas no site do Comitê Paralímpico, os esportes abaixo compõem as olimpíadas:
- Atletismo
- Basquete em Cadeira de Rodas
- Bocha
- Canoagem
- Ciclismo
- Esgrima em Cadeira de Rodas
- Fubetol de 5
- Futebol de 7
- Goalball
- Halterofilismo
- Hipismo
- Judô
- Natação
- Parabadminton
- Parataekwondo
- Remo
- Rugby em Cadeira de Rodas
- Tênis de Mesa
- Tênis em Cadeira de Rodas
- Tiro com Arco
- Tiro Esportivo
- Triatlo
- Vela
- Vôlei Sentado
Os atletas Brasileiros
O Brasil possui inúmeros atletas paraolímpicos e que sempre demonstram muita determinação e foco na prática do esporte escolhido.
Dentre estes grandes atletas, o nadador Daniel. Ele nasceu com má formação congênita na perna direita e nos membros superiores.
Daniel é o maior medalhista paraolímpico do Brasil. A sua grande inspiração foi o nadador paraolímpico brasileiro Clodoaldo Silva.
A estreia de Daniel foi no ano de 2008, tendo conquistado nove medalhas. Quatro anos depois, ganhou 6 medalhas de ouro, em Londres.